segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Reunião do Conselho Geral da CBB - Administração e Política

Sempre fico com a sensação de que falo mais do que deveria, nas reuniões do Conselho Geral da CBB. Porém, sinto-me melhor falando do que quando saio com a sensação de que deveria ter me posicionado e, por conveniência, fiquei calado.
Acabo de voltar de uma dessas reuniões, a penúltima do meu mandato e o sentimento não foi diferente. Entretanto, sinto-me feliz porque, de todas as reuniões de que participei, nesses 3 anos, foi a que fiquei com a impressão de que mais progresso ocorreu.
O uso do tempo

Primeiro, o tempo foi muito bem usado. No primeiro dia trabalhamos das 9 da manhã às 22, com duas horas de intervalo para almoço e jantar. No segundo, das 9 às 17h30, com duas horas de almoço. Nesse tempo, todos os assuntos foram devidamente debatidos e decisões tomadas.

Relacionamento

Depois, não houve nenhuma situação que pudesse ser caracterizada como desrespeitosa, em termos de relacionamento. Todos que quiseram, puderam se expressar e, se num momento ou outro, no clima dos debates, alguém se excedeu, o pedido de perdão não demorou a acontecer.
Finanças e economia

Fora as dificuldades financeiras dos seminários (STBNB e STBSB, uma vez que o Equatorial, conquanto operacionalmente seja deficitário, as receitas não operacionais o mantém no azul), as demais instituições estão financeiramente bem. Digo financeiramente porque somente agora foram publicados os primeiros indicadores objetivos que permitirão uma análise mais acurada da situação econômica das instituições.

Dizemos que uma instituição está financeiramente bem quando os recursos financeiros disponíveis para sua manutenção e pagamento de seus compromissos são positivos. Uma análise econômica, porém, dos primeiros dados que começam a aparecer, demonstram que ainda há muito chão para se caminhar.
Para que você entenda o que estou querendo dizer, segue um exemplo: se temos, digamos, 200 mil jovens em nossas igrejas e produzimos mil revistas a cada trimestre para eles, não podemos dizer que estamos economicamente bem, ainda que financeiramente estejamos no azul.
Operacional

Também nada podemos dizer, em termos operacionais, da administração financeira. O Conselho Fiscal analisa os balanços e procedimentos gerais. Entretanto, não tive acesso a qualquer informação que indique que há algum tipo de fiscalização relacionada a notas e recibos do cotidiano das instituições.

Quem administra sabe que vez por outra flagramos, aqui e ali, inclusive em igrejas e outras instituições religiosas, o uso indevido dos recursos. Portanto, a relação Assembléia da CBB, Conselho Geral e demais instituições, nessa área, é de total confiança, fato que jamais deveria ocorrer em administração financeira.

1 comentários:

Lucas Máximo 24 de agosto de 2009 às 18:47  

Prezado Pastor Edvar,
Muito obrigado por seu precioso relato. É extremamente importante para os batistas do Brasil tomarem conhecimento do que acontece com sua denominação e liderança, mas estão impedidos pela distância. Aliás, seria necessário também um trabalho mais eficaz de cobertura desses eventos da CBB pelo seu departamento de comunicação. Mas...
De qualquer forma, fica a gratidão à você que muito bem representa os batistas baianos no Conselho.
abçs,
Lucas Máximo